quinta-feira, 20 de maio de 2010

Junqueira na II Divisão Nacional de Futsal


No Jogo que fechou a época e que serviu para a Junqueira festejar a subida à II Divisão Nacional com os seus adeptos goleou o já despromovido aos distritais A.R.C.A. por 12-6. Numa tarde de sábado com um pavilhão bem composto com muita festa nas bancadas, balões azuis e amarelos a colorir a festa a Junqueira presenteou os seus adeptos com uma goleada. Numa 1ª Parte onde parecia que ia ser um jogo fácil quando já se ganhava por 2-0 com golos de Rogério e Ricardo, o A.R.C.A. assustou a Junqueira e empatou a 2 bolas , mas Hugo antes do intervalo através de um livre de 10 metros fez o 3-2 com que se chegou ao intervalo. No decorrer do intervalo também houve animação com a actuação da nosso grupo de dança "JUNKEIRADANCE". Na 2ª Parte tudo mudou a Junqueira lá construiu a goleada, golos atrás de golos, jogadas bonitas muitas delas com golo, contribuiu para isso três golos de Costa, mais dois de Hugo, um de Piro, Tino, Huguinho e para fechar Rogério bisa e fecha a goleada. Num jogo que deu para utilizar todos os 12 jogadores convocados para o jogo, até mesmo o júnior Zé que fez assim o seu segundo jogo na equipa sénior. De lamentar a expulsão do nosso treinador na 1ª parte. Após o fim do jogo houve a festa entre os jogadores e adeptos com cânticos e ao som da música " We Are The Champion ".


A nossa equipa terminou com o melhor ataque da prova com 150 golos marcados,o melhor de todos os campeonatos Nacionais. Um grande feito para a nossa equipa.


Depois a festa continuou na sede do clube com um churrasco , sardinhada e porco entre outras coisas.


Parabéns a todos os jogadores, treinadores , direcção e também aos adeptos que contribuíram para esta grande subida.
Aqui também fica um apelo deixado pelos adeptos ao longo jogo, para que o nosso jogador Ricardo fique mais um ano no nosso grande clube.

Fonte: Site do Junqueira

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Nem sempre jogadores de futebol "têm técnica para futsal"



Foi campeão europeu de futsal, ao fim de pouco mais de um ano como treinador, depois de ter sido um dos melhores praticantes. Começou pelo futebol, mas garante que o futsal não é o refúgio dos futebolistas frustrados

Como jogador nunca conseguiu derrotar o Interviú de Madrid. No segundo ano de treinador, não só vence a que é considerada a melhor equipa do mundo como lhe rouba o título de campeã da Europa. Uma surpresa até para si?

Não foi propriamente uma surpresa, na medida em que, ao longo da prova, fomos deixando para trás equipas com uma grande valia e capacidade competitiva. No entanto, a vitória sobre os espanhóis tem um sabor especial, porque, é verdade, fomos eliminados quase sempre por esta equipa. Além disso, esta vitória sagrou-nos campeões europeus. Foi uma experiência nova e muito feliz.

Foi um jogo muito emotivo, ainda mais para si que, no final, lembrou as dificuldades que teve para chegar a campeão europeu. Que adjectivos definem este jogo?

Espectacular, emocionante e especial.

A partir de que momento da prova acreditou que seria possível vencer a Taça?

Quando chegámos à final four e eliminámos o vice-campeão.

Em cinco jogos, quantos voltaria a ganhar ao Interviú? Ou já não a considera a melhor equipa do mundo?

Continuo a achar que se trata da melhor equipa do mundo. Mas também acho que já não estão tão distantes de nós quanto estavam. Apesar de a final de 2004 ter sido também espectacular, o Benfica tinha na altura uma estrutura diferente. Actualmente, temos todas as condições, muito apoio e, portanto, isso teria de resultar numa melhoria técnica e táctica. De 2004 para cá o futsal do Benfica evoluiu muito.

Participou como jogador nessa final, precisamente contra o Interviú. É mais difícil lá estar como jogador ou como treinador?

Como treinador. Sem dúvida.

Tem contrato por mais um ano. Com todas as vitórias, a direcção já lhe propôs a renovação?

É verdade, tenho mais um ano de contrato, e também é verdade que em menos de dois anos ganhei tudo o que havia para ganhar. Sinto-me muito bem no Benfica e mesmo que o meu contrato acabasse este ano estaria muito tranquilo. A imagem que criei no Benfica e a minha relação com o presidente e com Rui Costa, uma relação de muita honestidade, permitem-me essa tranquilidade. Se mais tarde acharmos que devemos renovar... sabe, tudo a seu tempo.

Já desmentiu a possibilidade de suceder a Orlando Duarte na selecção (e de este lhe suceder no Benfica). Um dia, gostaria de ser seleccionador?

Fui jogador internacional, capitão da selecção, tenho com a federação uma relação de grande amizade e qualquer treinador gostaria de um dia treinar a sua selecção. No entanto, acho que a selecção está muito bem entregue.

O Benfica é de longe o clube com maior orçamento em Portugal. Ainda assim, a nível interno está no terceiro lugar, depois de Belenenses e Sporting. Qual a principal razão?

Oiço muito falar em orçamentos mais baixos do que o do Benfica. Ora o Benfica jogou a final da Taça dos Campeões contra uma equipa com um orçamento muito superior e venceu. Portanto, a questão não passa tanto pelo orçamento mas mais pela qualidade. Nem sempre são necessários grandes orçamentos para se ser campeão. Dou muita pouca importância aos orçamentos.

Nasceu em Campanhã, no Porto, um bairro de onde saíram grandes portistas - Fernando Gomes, por exemplo.

Mas também há lá muitos benfiquistas. Tenho orgulho em ter nascido em Campanhã, de pertencer a uma família humilde e com muitos filhos - eu e mais oito irmãos. Não foi, portanto, uma infância fácil, tanto mais que os meus irmãos mais velhos são raparigas e, na altura, não tinham grandes possibilidades de ganhar dinheiro e ajudar a família.

Estudou até que idade?

Até aos 11. A partir daí fui trabalhar para construção civil. Mas não se pense que era um miúdo triste.

Sim, apesar desse esforço terrível, os seus amigos dizem que era muito alegre e divertido.

Era, sim. Também tinha tempo para brincar, à apanhada, com os carrinhos de rolamentos, e jogar futebol, claro.

Como reagiu quando percebeu que não iria ter uma carreira no futebol de onze?

Custou, mas, de facto, fisicamente não era profissão para mim. E fui para o futsal porque um amigo meu me convenceu. Comecei na segunda equipa do Miramar, mas rapidamente cheguei à primeira. Tinha já 25 anos.

Acreditou que chegaria tão longe como jogador e treinador?

Sou ambicioso, mas quero dizer a todos os críticos - e aceito bem as críticas que não são mal intencionadas - que sou exactamente a mesma pessoa que era antes de ganhar o campeonato europeu.

Foi no Miramar que conheceu Ricardinho...

Ele era júnior, mas jogava com a equipa principal. Quando fui para o Benfica, disse-lhe para não assinar por nenhum clube que, no ano seguinte, ia trazê-lo para o Benfica. E trouxe. E fico muito feliz com o sucesso dele. Tal como eu, vem de família muito humilde.

Lembra-se do valor do primeiro salário?

Começaram por ser umas sandes e uns "sumóis". Mais tarde, ainda como não profissional, cerca de 125 euros por mês. Como jogador de onze, recebia, no Gondomar, 250 euros. Na construção civil o meu primeiro ordenado foi de 40 euros mensais.

Nos clubes de futsal portugueses há viabilidade para se pagar cem mil euros por ano a um jogador, como por exemplo Ricardinho?

O Ricardinho é especial. O Benfica tem dado muito ao Ricardinho e o Ricardinho tem dado muito ao Benfica. É, portanto, um caso à parte. Estes valores não são um lugar-comum no futsal. Agora, quando falamos de Ricardinho, estamos a falar de um dos melhores jogadores do mundo.

Há uma grande indefinição sobre a continuidade de Ricardinho no Benfica. Está a preparar a próxima temporada a contar com ele?

Daquilo que sei, há um clube japonês que assinou um pré-acordo, comprometendo-se a pagar a cláusula de rescisão do Ricardinho. Se isso acontecer, ficaremos sem ele. Caso contrário, continuamos com ele. Há outro factor, a vontade do jogador. Se ele sair, ficamos tristes, o Benfica fica triste, mas o jogador é que deve definir que caminho quer seguir.

Se ele sair, já tem alguma ideia de quem vai substituir o jogador?

Não, não tenho ninguém debaixo de olho e, ainda que tivesse, o segredo é a alma do negócio. Mas a verdade é que não tenho mesmo. Tenho, sim, muita confiança nos meus jogadores, que acabaram de ser campeões da Europa. Eles foram os grandes responsáveis pela vitória.

Ter sido colega deles, ajuda ou dificulta a função de treinador?

Ter sido colega tem um lado bom, mas também pode ter um lado mau. No meu caso, a relação passa por um enorme respeito mútuo.

Ricardinho tem condições para continuar a alimentar o sonho de ser jogador de futebol de onze?

Essa é uma questão muito pessoal. Acho que as duas modalidades têm particularidades muito distintas, o treino é muito diferente.

O jogador de futsal é um jogador de futebol de onze frustrado?

De maneira nenhuma. Aliás, há muitos jogadores de futebol de onze que não têm capacidade para jogar futsal. Acho mesmo que mais de metade dos jogadores de futebol de onze não têm técnica para jogar futsal. Posso dizer que no meu caso não há qualquer frustração. Vi muitos jogadores de futebol com qualidade ficarem para trás enquanto outros, com menos qualidade, seguiam em frente. Eu optei pelo futsal e ainda bem que deixei o futebol. Encontrei uma carreira e o sucesso. Por onde andaria eu se continuasse a jogar futebol?

Jogou um ano em Espanha. Como correu?

Foi um pouco complicado porque fiquei longe da minha família e dos meus amigos. Mas do ponto de vista financeiro, e desportivo, foi fantástico. Ganhei muito dinheiro, mais do dobro do que ganhava na altura, e fui campeão por um clube forte, onde cresci e aprendi muito.

Até chegar ao Benfica, qual o momento mais marcante da sua carreira?

O terceiro lugar da selecção nacional, obtido no Mundial de 2000, realizado na Guatemala. Fomos para lá como uma equipa desconhecida, candidata a coisa nenhuma e, de repente, estávamos no pódio, tendo à nossa frente apenas duas grandes potências - Brasil e Espanha. E deixando para trás equipas fortíssimas, como a de Itália e a da Rússia. Começou aí o grande salto do futsal português.

No Benfica, como treinador e jogador, venceu cinco campeonatos nacionais, quatro taças, quatro supertaças. Qual foi o melhor momento?

Uma final contra o Sporting. Resultado final 7-5. O Benfica ganhou e eu fiz cinco golos. Do pior momento já falámos - foi a derrota em 2004, na final da Taça UEFA.

É o melhor marcador de sempre do Benfica e da selecção. É o melhor jogador português de sempre?

Não faço apreciações. Talvez seja o Ricardinho.

Semelhanças e diferenças com Ricardinho...

O Ricardinho é um jogador mais universal. É mais completo.

O Benfica vai em terceiro lugar e perdeu o último jogo. O título ainda é possível?

Uma vez que a conquista do título depende apenas de nós não é o terceiro lugar que me assusta. Nem a mim nem aos jogadores.

Jorge Jesus assistiu à final com o Interviú. Que pensa dele?

É muito comunicativo, apaixonado pelo trabalho, muito interessado no tipo de treino das várias modalidades. Estivemos juntos com outros treinadores do Benfica e ele quis saber pormenores do treino de andebol, basquetebol, futsal e percebi que é muito atento, que não perde uma oportunidade para tentar saber mais e conhecer mais, o que é de realçar sendo ele tão experiente e tão forte.

E o André vai ver os jogos da equipa de Jesus?

Vou e quem é que não gosta deste Benfica? É uma equipa à imagem do treinador.

O campeonato nacional teria outro interesse se o FC Porto tivesse futsal?

Sem dúvida. Era a cereja em cima do bolo e não estaria a ser honesto se dissesse o contrário. Tanto mais que o futsal não tira espaço a nenhuma outra modalidade. Está a crescer por conta própria.

Fonte: DN DESPORTO.

domingo, 2 de maio de 2010

Informação

Boavista 3- 1 Academica de Leça

Torneio Futsal Infantis - Festa S. Bartolomeu

Torneio Futsal Infantis - Festa S. Bartolomeu
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